Festas, Feiras, Romarias, Eventos, Locais para visitar no Grande Porto, Recantos de Portugal, Receitas, Ocupações e Curiosidades passam todos por cá!

“Good intentions are at least, the seed of good actions. William Temple | O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções. Karl Marx | As acções devem ser julgadas de acordo com as intenções. Maomé | A acção não será honesta se não for honesta a intenção. Séneca | Hell isn't merely paved with good intentions; it's walled and roofed with them. Yes, and furnished too. Aldous Huxley | It's amazing how much you can learn if your intentions are truly earnest. Chuck Berry

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Com boas intenções...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

aconselhamos a criação de um guia pessoal de restaurantes e partilhamos a nossa lista!

Para todos aqueles que estão habituados a dar passeios pelo nosso país, aqui fica uma sugestão que ajuda a que as paragens para almoço e jantar não se tornem decepções (repetidas), evitando esquecer qual era aquele restaurante mesmo bom da outra vez que cá estivemos!

Criámos este guia de restaurantes vai para uns três anitos e o procedimento é muito simples. Sempre que passamos por um novo café, confeitaria, restaurante ou tasca que gostamos (ou não!), trazemos um cartão da casa e na falta deste a conta (ou os dois!). Depois é só colocar num caderninho apropriado, escrevendo ao lado algumas informações úteis. Ficam algumas fotos do nosso, com motivos criados manualmente (pela Susana!) para organizar por zonas...


Deixamos uma ficha de exemplo, com os dados mais relevantes nestas situações, fruto da nossa experiência pessoal:

Nome
Breve descrição sobre os melhores e piores pratos
Localização
Preço médio das doses

Informações sobre a qualidade e demora no atendimento.

Dia semanal de encerramento
Data da última visita

E agora um inédito: uma primeira listinha com um local a Norte, Grande Porto, Centro e Sul de Portugal que fazem parte do nosso guia, com a nossa opinião pessoal a acompanhar o prato.

Em próximos posts prometemos mais sugestões. Entretanto, ficamos à espera das vossas experiências ou da vossa lista pessoal nos comentários.
 Nós agradecemos!

Local
Restaurante
Descrição /
Opinião Boas Intenções
Norte
A Tasca - Vila Praia de Âncora
Bacalhau com broa à Serra de Arga é muito bom (dose para 2 pessoas cerca de 16 €, o que não é caro para bacalhau). Sala muito típica e familiar. A qualidade de atendimento é que varia... senão seria divinal! Tem link no youtube a demonstrar a elaboração deste prato:







A caminho do divino 
Grande Porto
Grade Velha - Valadares
O atendimento nem sempre prima pela simpatia e rapidez, mas os pratos, sobretudo os de bacalhau, arroz de marisco e filetes de polvo costumam compensar. Também tem uns salgadinhos muito bons para entrada. As doses dos pratos acima referidos chegam e sobram para 2 e rondam um preco entre 16 e 22 euros, pelo que há que contar gastar à volta de 25 euros para 2 pessoas, sem cometer muitos excessos (escolhendo pratos de carne fica mais em conta). Tem animação ao fim de semana (musica ao vivo, karaoke e afins) para o bem e para o mal!







A caminho do divino 
Centro
Calado e Calado - Coimbra
Comida de boa qualidade (sardinha assada, carapaus e carne à alentejana), contudo as doses não eram muito fartas (tirando a carne à alentejana) e são individuais a rondar os 8€ (mesmo assim bem mais em conta que alguns restaurantes vizinhos que por lá espreitamos). Muito original no aspecto exterior e agradável e familiar no interior.

Fica por enquanto no purgatório mas merecerá nova visita!
Sul
Carteia - Quarteira
É demorado, mas tem sempre vários pratos do dia a rondar os 6 a 7 € (lasanhas, sardinha assada, bacalhau à Brás, lombo assado, carne á alentejana…), pelo que fica em conta relativamente à concorrência. A qualidade de confecção também é bastante razoável.

Purgatório o que é óptimo para uma zona balnear em Agosto, onde a confusão faz com que o normal seja ser infernal jantar fora! Claro que as maravilhas do Algarve compensam isso!

domingo, 22 de abril de 2012

...encontramos papoilas na marginal do Douro - Freixo/Gondomar!

Foi com agrado que numa voltinha pelos arredores do Porto foi possível contemplar, aqui e ali, grupinhos de papoilas sempre tão cativantes...

Aqui ficam algumas fotos e se quiserem ver "ao vivo" basta que, por estes dias, se desloquem por exemplo à nova marginal do rio Douro em Gondomar, junto ao Freixo.



 
 Esta marginal foi construída recentemente e é um local calminho e agradável para uma tarde de passeio. Uma alternativa ao parque da cidade e à beira-mar, permitindo passear num local agradável do lado mais oriental da cidade do Porto!


Zonas pitorescas, uma vista de rio... Enfim, uma experiência que só não se pode dizer divinal pois esta marginal poderia estar uma pouco mais bem tratada. Por exemplo, tem um sector original: um jardim de aromáticas, mas infelizmente pouco cuidado.


A caminho do divino!
Quanto às papoilas... elas andam aí!


Em breve iremos incluir várias sugestões para passeios... Conhecem outros locais aprazíveis para passear? Deixem as vossas experiências/sugestões nos comentários. Nós prometemos visitar e quem sabe incluir posts sobre os mesmos.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

... vamos fazer bola de carne e francesinha caseiras!

Pois é! O nosso blog inaugura um novo tema, a culinária, e em grande estilo (modéstia à parte!), com duas receitas do topo da lista das mais pedidas pelos amigos! Ora pois, são duas receitas de família, que a mãe da Susana costumava fazer para agrado de todos e que agora partilhamos com as dicas incorporadas para que possam sair o melhor possível. Esperámos que sejam úteis e se possam deliciar do mesmo modo que nós!

Começamos pela bola de carne rápida e com ingredientes simples (ovos, farinha, leite e óleo) sem necessitar fermento de padeiro ou levedar e que fica bem com uma grande variedade de carnes como chourição, paio, salpicão, fiambre, mortadela, toucinho fumado e até presunto. Segue-se a receita desta bola em que o sabor da carne se funde com o da massa tornando-a muito saborosa.

Dicas fruto da experiência:

1-    Esta bola é do tipo baixinho, pouco massuda. Assim não estranhe por colocar uma camada fina no fundo do tabuleiro e outra camada fina a cobrir a carne (pode utilizar uma espátula para ajudar a que a massa se espalhe bem por todo o tabuleiro. As quantidades da receita são suficientes para um tabuleiro médio (aproximadamente 25 por 30 cm). A chávena a usar deverá ser grande e levar cerca de 300 mL.

2-    As carnes devem ser fatiadas, com grossura média (entre 1 a 2 mm – demasiado finas dão pouco sabor) e colocadas em camadas umas sobre as outras. Colocar em contacto directo com a massa as carnes que podem largar mais sabor para a mesma como o chourição e o toucinho. Tapar eventuais espaços vazios deixados por uma camada colocando carne nesse local na camada seguinte. Ter o cuidado de remover todas as peles e ossos das carnes antes de as colocar na bola.

3-    Ao fim de 10 minutos no forno a bola deverá começar a subir e ao fim de 20 minutos costuma atingir altura máxima e próxima da altura do tabuleiro. No entanto, ao retirar a bola do forno esta abate cerca de 1 cm ficando com o aspecto das imagens. 

4-    A bola tem alguma tendência para ficar encruada, o que no interior mesmo junto às carnes é normal e confere até sabor, contudo deverá estar bem cozida ao redor da carne. Assim, é muito importante que o forno não esteja demasiado quente ou ficará rapidamente tostada por fora e encruada dentro (regular entre 180 a 190ºC na opção de calor por cima e por baixo).

5-    Outro ponto importante para que a bola fique no ponto é o tempo de cozedura. Assim, até aos 30 minutos manter o forno fechado. Nessa altura abre-se e deve-se colocar o tabuleiro em baixo, pousado no fundo do forno, para acabar de cozer melhor por baixo, pois a parte superior tem tendência para cozer mais facilmente. Controlar durante o tempo restante, conforme o dourado da superfície, para não deixar a mesma queimar.

6-    A quantidade de fermento Royal também é bastante importante. As duas colheres de chá garantem um bola intermédia, mais apreciada pela maioria das pessoas. Se colocar menos obtém-se uma ver são mais enqueijada e baixa e se colocar mais obterá uma bola mais alta e fofa. Para que o fermento não perca intensidade deverá ser colocado por último ao fazer a massa.

7-    Servida quente esta bola é muito melhor, mas sem exageros: deverá esperar que fique morna para cortar as fatias e servir (demasiado quente é difícil cortar e seca facilmente no contacto com o ar).


Segue-se a francesinha à modo do Porto.. Uma receita com um molho simples, mas que resulta muito bem pela boa fusão dos ingredientes incluídos (cerveja, vinho do porto, vinho de mesa branco, tomate e caldo de carne), que evita que um deles se destaque excessivamente. Nós gostamos dele um pouco mais para o picante por isso carregamos no piri-piri.... mas fica ao critério de cada um!
 Molho
Numa panela grande colocar cebola às rodelas, alho picado, manteiga, azeite e uma folha de louro. Deixar estalar a cebola e juntar 2 chávenas de água, 1 cerveja, 4 colheres de sopa de vinho branco e 4 colheres de sopa de vinho do Porto, mexendo sempre. Adicionar polpa de tomate (cerca de meio pacote dos pequenos ou duas a três colheres de sopa), mexer e deixar levantar fervura. Adicionar aos poucos mais 2 chávenas de água e deixar cozinhar cerca de 20 minutos. Em seguida remover o louro e passar pela varinha mágica para facilitar a mistura dos ingredientes. Retirar um pouco deste molho para uma tigela grande, deixar arrefecer um pouco, e dissolver no mesmo cerca de 5 colheres de sopa de farinha Maizena (passar pela varinha mágica para facilitar). Adicionar a farinha dissolvida ao tacho, mexendo bem até ao molho engrossar. Adicionar dois cubos de caldo de carne Knorr e malaguetas cortadas (passar primeiro na varinha mágica junto com um pouco de molho) ou molho picante. Juntar mais 2 chávenas de água. Deixar apurar cerca de 30 minutos e em seguida provar, adicionando mais um pouco de algum dos ingredientes conforme o gosto e mais água ou Maizena, conforme a textura. Opcional: cozer à parte, em água, sal e colorau alguns camarões já descascados e um com casca (por cada francesinha); Depois de cozidos juntar os camarões descascados (escorridos) ao molho já pronto e servir.

Sandes
- Colocar o pão de forma a tostar 10 minutos no forno a 180ºC.
- Fritar um bife ou fêvera para cada francesinha. Grelhar linguiça e salsicha.
- Montar a fatia base da francesinha colocando duas fatias de fiambre (ou fiambre e paio) e o bife.
- Colocar a segunda fatia de pão por cima e, sobre a mesma, a linguiça e salsicha abertas ao meio.
- Colocar uma última fatia de pão e cinco fatias de queijo (quatro a cair para os lados e uma por cima).
- Levar ao forno a 180º C durante 10 a 15 minutos.
- Retirar do forno, espetar um camarão no qual foi colocado previamente um palito (opcional), e servir regada com molho. 
 Dicas fruto da experiência:

1 - O caldo knorr é já salgado e por isso não costuma ser necessário adicionar sal ao molho.

2 - As quantidades são indicativas, o que significa que convém ir provando e avaliar se necessita de mais um pouco de vinho ou de tomate, se é necessária mais farinha para que fique grossinho ou se por outro lado precisa de mais água para se tornar mais fino (um molho demasiado fino salpica e não se torna tão saboroso, mas se ficar muito tempo ao lume é normal que necessite juntar mais um pouco de água). Como deixo a apurar durante algum tempo, para que os sabores se fundam, costumo necessitar juntar mais duas chávenas de água.

3 - Passar as malaguetas na varinha mágica evita que apareçam a alguém no prato e sejam engolidas, dando origem a uma overdose de picante!

4 - Se as quantidades forem seguidas, este molho fica escurinho, com uma consistência grossinha e um sabor intenso mas sem excesso de acidez. Assim, deve-se deixar apurar bem para evaporar o álcool (evitando que fique amargo) e não exagerar no tomate para evitar acidez excessiva (acrescentar mais do que duas colheres de sopa de tomate apenas de a cor estiver muito pálida ou o sabor muito pobre). Contudo, caso a acidez do tomate se faça sentir pode sempre tentar os truques habituais para cortar a mesma: um pouco de açúcar, leite, ou natas.

5 - Caso aprecie o sabor a marisco no molho poderá ainda adicionar um pouco de água de cozer o camarão em substituição de uma das chávenas de água corrente. Cuidado, porque pode transformar facilmente o molho em sopa de marisco!

6 – No inverno convém levar a francesinha ao forno no prato que se vai servir para evitar que arrefeça facilmente. Aquela louça castanha típica portuguesa é óptima para este efeito.

7 - Sugestão de alguns produtos a escolher: salsichas Baviera Campofrio; linguiça picante; queijo amanteigado e eventualmente a fatia do topo Emental (se gostarem um bocadinho tostadinho por cima); pão de forma especial para torradas – as fatias são mais grossinhas que o restante pão de forma.  

Gostaram? Ficamos a aguardar comentários...


PS: Fazer este post deu-nos cá uma fome!